A religião, assim como todos os atributos da nossa personalidade, é um aspecto individual da manifestação da espiritualidade do homem. Cada ser humano é único na sua maneira de se expressar e na forma como busca compreender a idéia de um Deus, a formação do universo, o destino da humanidade, o sentido da vida, a natureza da alma, a diferença entre alma e espírito, a vida após a morte, se existe ou não uma força suprema que criou todas as coisas.
Como é possível pretender contribuir para a formação de uma concepção religiosa se a leitura que se faz das questões envolvendo os maiores conflitos da humanidade é absolutamente individual?
Nos últimos tempos tenho refletido sobre a possível violência que se esconde por detrás de algumas formas de compartilhar o conhecimento religioso. Tenho dúvidas se a religião pode ser "aprendida". Religião é um modo de expressão tão particular quanto nossas impressões digitais. É a maneira com a qual o espírito faz a leitura do universo. Será que isso pode ser ensinado? Ou será que isso acontece de modo tão natural quanto o ato de respirar? Será que eu posso pretender que alguém expresse a sua religiosidade do mesmo modo que eu ou supor que o que serve para mim, serviria para o outro?
Receio que certas práticas bem intencionadas acabem por invadir a esfera privada de indivíduos livres e termine por acorrentá-los a propostas de religiosidade que descasem com a sua maneira de ver a realidade e, por essa razão, acabem por retirar desses indivíduos a força e o vigor da espiritualidade natural, aquela que faz o homem se comunicar com um Deus ou uma força ou uma energia (tenha o nome que tiver) de um modo que ninguém o ensinou a fazer.
Como é possível pretender contribuir para a formação de uma concepção religiosa se a leitura que se faz das questões envolvendo os maiores conflitos da humanidade é absolutamente individual?
Nos últimos tempos tenho refletido sobre a possível violência que se esconde por detrás de algumas formas de compartilhar o conhecimento religioso. Tenho dúvidas se a religião pode ser "aprendida". Religião é um modo de expressão tão particular quanto nossas impressões digitais. É a maneira com a qual o espírito faz a leitura do universo. Será que isso pode ser ensinado? Ou será que isso acontece de modo tão natural quanto o ato de respirar? Será que eu posso pretender que alguém expresse a sua religiosidade do mesmo modo que eu ou supor que o que serve para mim, serviria para o outro?
Receio que certas práticas bem intencionadas acabem por invadir a esfera privada de indivíduos livres e termine por acorrentá-los a propostas de religiosidade que descasem com a sua maneira de ver a realidade e, por essa razão, acabem por retirar desses indivíduos a força e o vigor da espiritualidade natural, aquela que faz o homem se comunicar com um Deus ou uma força ou uma energia (tenha o nome que tiver) de um modo que ninguém o ensinou a fazer.
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