A filosofia não dispõe de um único método que lhe sirva para perscrutar as questões que ela investigar. Os assuntos objetos da filosofia não são problemas científicos e não estão sujeitos a validação empírica. São questões perenes, que se perpetuam no tempo e cuja existência força a comunidade filosófica a constantemente questionar em diversas direções para buscar as respostas e a construir variadas formas de raciocínio, correntes e teorias.
Descartes - e seu método cartesiano - investigava as questões universais duvidando de tudo aquilo que pudesse ser objetável. Ao duvidar de tudo, duvidou de sua própria existência, comprovando-a somente pelo fato de que era um ser pensante. Daí decorre a célebre frase : "Penso, logo existo".
Didaticamente, convencionou-se dividir as disciplinas filosóficas em metafísica, filosofia crítica, epistemologia ou teoria do conhecimento, filosofia política-ética e estética.
Sobre a metafísica, ela está presente no conteúdo de todas as demais disciplinas filosóficas e mesmo no conteúdo das demais ciências. São metafísicas todas as questões que remontam à origem e à essência das coisas. Para Kant, eram metafísicas as questões envolvendo Deus, alma e liberdade, conceitos que para ele estariam fora do alcance da nossa razão.
No curso da atividade científica ou mesmo durante o estudo de qualquer das demais disciplinas filosóficas, essas questões ditas metafísicas aparecerão e precisarão ser enfrentadas. É impossível dissociar a metafísica de todos os outros ramos do saber. Questões como: "Quem criou o universo?", "Deus existe?", "O que sou, de onde vim e para onde vou?" são exemplos de questões metafísicas que não podem ser apartadas nem mesmo da física, considerada pelos positivistas lógicos o modelo de ciência.
As interrelações entre as disciplinas filosóficas e a metafísica são evidentes: é comum, ao tratar-se de ética, serem investigadas questões sobre a ética religiosa ou sobre "Qual seria a opinião de Deus sobre determinado assunto?". Essas discussões permeiam, por exemplo, os assuntos da bioética, tais como manipulações genéticas e as clonagens; na epistemologia também aparecem questões metafísicas: "O que eu sei de fato?" ou, ainda, "É possível ao homem conhecer alguma coisa?"; na estética, é metafísica a discussão que pende sobre os conceitos de "belo" e "feio"; nem mesmo a filosofia crítica poderá desvincular-se da metafísica, pois toda atividade que pretenda ser filosófica pressupõe a abordagem de conceitos metafísicos.
Descartes - e seu método cartesiano - investigava as questões universais duvidando de tudo aquilo que pudesse ser objetável. Ao duvidar de tudo, duvidou de sua própria existência, comprovando-a somente pelo fato de que era um ser pensante. Daí decorre a célebre frase : "Penso, logo existo".
Didaticamente, convencionou-se dividir as disciplinas filosóficas em metafísica, filosofia crítica, epistemologia ou teoria do conhecimento, filosofia política-ética e estética.
Sobre a metafísica, ela está presente no conteúdo de todas as demais disciplinas filosóficas e mesmo no conteúdo das demais ciências. São metafísicas todas as questões que remontam à origem e à essência das coisas. Para Kant, eram metafísicas as questões envolvendo Deus, alma e liberdade, conceitos que para ele estariam fora do alcance da nossa razão.
No curso da atividade científica ou mesmo durante o estudo de qualquer das demais disciplinas filosóficas, essas questões ditas metafísicas aparecerão e precisarão ser enfrentadas. É impossível dissociar a metafísica de todos os outros ramos do saber. Questões como: "Quem criou o universo?", "Deus existe?", "O que sou, de onde vim e para onde vou?" são exemplos de questões metafísicas que não podem ser apartadas nem mesmo da física, considerada pelos positivistas lógicos o modelo de ciência.
As interrelações entre as disciplinas filosóficas e a metafísica são evidentes: é comum, ao tratar-se de ética, serem investigadas questões sobre a ética religiosa ou sobre "Qual seria a opinião de Deus sobre determinado assunto?". Essas discussões permeiam, por exemplo, os assuntos da bioética, tais como manipulações genéticas e as clonagens; na epistemologia também aparecem questões metafísicas: "O que eu sei de fato?" ou, ainda, "É possível ao homem conhecer alguma coisa?"; na estética, é metafísica a discussão que pende sobre os conceitos de "belo" e "feio"; nem mesmo a filosofia crítica poderá desvincular-se da metafísica, pois toda atividade que pretenda ser filosófica pressupõe a abordagem de conceitos metafísicos.
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